Em um mundo com tantas urgências e obrigações do dia-a-dia, não é incomum que pais ou responsáveis – às vezes sem perceber – coloquem as necessidades das crianças em segundo plano, dando a elas menos atenção do que necessitam. Alguns casos, porém, não estão relacionados à falta de tempo ou excesso de obrigações, mas à simples negligência ou falta de prioridade no cuidado emocional da criança.
É importante considerar que as crianças percebem as ausências e os afastamentos, que, se prolongados ou frequentes, podem deixar marcas importantes em suas vidas, afetando a autoestima, a segurança e a capacidade da dar e receber afeto, até mesmo na vida adulta.
A infância é o período em que o contato próximo com os pais ou responsáveis é fundamental para a criação da estrutura emocional da criança, que ainda não possui uma personalidade definida, não sabe exatamente o que é certo ou errado e precisa de proteção e afeto, para crescer de forma saudável. Crianças que se sentem ignoradas são mais propensas a transtornos psicológicos, problemas de autoestima e podem crescer inseguras, ansiosas e até mesmo agressivas.
A sensação de solidão, de invisibilidade e de desamparo pode ser uma das possíveis causas também da depressão – cada vez mais comum em crianças. A psicoterapia pode ajudar pais e responsáveis a rever prioridades, pensamentos e ações, estabelecendo relações afetivas com os filhos e assumindo de forma madura o papel de cuidar de uma criança, sem culpas, buscando equilíbrio para satisfazer as necessidades – tanto as suas, de adulto, quanto as das crianças – de forma saudável.
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